Há alguns messes atrás, eu publiquei em meu blog sobre os feitos de Lance Armstrong, um gênio do esporte e uma lenda viva, eu sou suspeito para falar de Lance Armstrong.
Mas Agora estourou uma bomba, ele perdeu os titulos conquistados desde 1998 , inclusive os 7 títulos da Volta da frança, a prova mais desafiadora que um Homem pode enfrentar e a mais tradicional em provas de cicliismo de estrada
Vamos aos Fatos:
A Agência Antidoping dos EUA Tirar de Lance Armstrong os sete títulos na Volta a França, de pois que ele desistiu de sua defesa nos tribunais, alegando que estava cansado de lutar, depois de mais de 500 exames Antidoping, que ele realizou, 8 anos se passou e agora depois de seus feitos gloriosos veio atona que ele utilizava de algumas substâncias para seu beneficio Substância EPO, " Mas será que o Segundo colocado de cada prova não estaria usando também" não seremos Hipócritas, se realmente eles tirarem esses títulos de Lance, nada mais justos que eles fazerem uma varredura por todos os esportes,
Se a decisão de despojar Lance Armstrong das suas sete vitórias na Volta a França (1999-2005) vier a tornar-se definitiva, a organização da corrida mais famosa de ciclismo não terá outra alternativa que não seja atribuir os títulos aos segundos classificados. Pequeno dilema: já todos foram acusados de recorrer ao doping – e apenas dois escaparam a uma punição.A condenação de Armstrong pela Agência Antidoping dos Estados Unidos da América (USADA), decretada na semana passada após o ex-ciclista ter desistido de se defender das acusações de uso e tráfico de substâncias ilegais, é como uma sentença de primeira instância.
Até se tornar vinculativa, terá de passar pelo crivo da Agência Mundial Antidoping e da União Ciclista Internacional. E, caso discordem dos fundamentos da USADA, podem recorrer para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAD), na Suíça, que terá a palavra final.
«O processo é todo apreciado de novo e calculo que possa demorar entre seis meses a um ano. O TAD_tem o poder de rever toda a decisão», esclarece ao SOL João Nogueira da Rocha, o único português com assento no painel de ‘juízes’ desta instância suprema da justiça desportiva.
A desistência!
Lance Armstrong, que começou seu ciclo de vitórias 1997 e se reformou de vez há dois anos, alegou cansaço das batalhas jurídicas para abdicar de contestar suas vitórias.
Segundo as conclusões da USADA, contra o norte-americano pendem
Os únicos que o denunciaram em público foram Floyd Landis, Tyler Hamilton e Frankie Andreu, sendo que os dois primeiros acusaram doping durante as suas carreiras e o último admitiu o seu consumo a pedido de Armstrong.
A USADA garante ainda que tem provas físicas de que o antigo ciclista da US_Postal e Discovery Channel recorreu ao doping em 2009 e 2010, já na RadioSchack, quando regressou ao ciclismo após quatro anos de interregno.
Em sua defesa, Lance Armstrong lembra que realizou, mais de 500 controlos antidopin, dentro e fora de competição, sem ter acusado qualquer substância ilícita. Também não enfrentou qualquer acusação formal durante a sua carreira, em contraste com todos os rivais que se lhe seguiram na classificação do Tour, de 1999 a 2005 – e que agora se habilitam a serem declarados vencedores.
O alemão Jan Ullrich (segundo em 2000, 2001 e 2003) foi vetado em 2006 e expulso da equipa T-Mobile, após ter sido apanhado na Operatión Puerto, que permitiu à Guardia Civil espanhola desmantelar a rede de Eufemiano Fuentes. Nos apartamentos deste médico, foram descobertos cerca de 100 sacos de sangue, dos quais nove eram de Ullrich, segundo confirmou a investigação depois de ter recolhido amostras de ADN em casa do alemão, quando este se ausentou em lua-de-mel. Como consequência, o TAD anulou-lhe todos os resultados desde Maio de 2005.
O sangue era usado em transfusões que melhoram o rendimento desportivo (por isso são proibidas), o mesmo método que Ivan Basso, segundo no Tour de 2005, admitiu ter utilizado. Esteve suspenso dois anos.
O italiano também foi descoberto na Operatión Puerto, da qual Joseba Beloki, segundo na corrida de 2002, saiu ilibado depois de não se terem confirmado as suspeitas contra si.
O outro segundo que nunca chegou a ser punido foi o alemão Andreas Kloden, que correu ao lado de Ullrich e Armstrong. Uma investigação no seu país concluiu que recorreu ao doping em 2006, mas não reuniu provas suficientes. Agora poderá vir a ser o vencedor da edição de 2004.
I
Será que há inocentes?
Por fim, Alex Zulle, que ficou com o segundo lugar em 1999. No ano anterior estivera envolvido num dos maiores escândalos de doping da Volta a França: corria pela Festina e toda a equipa foi expulsa da prova e detida pelas autoridades francesas.
O suíço reconheceu o consumo de substâncias proibidas, justificando-se com a pressão dos patrocinadores. E o ‘caso Festina’ – como ficou conhecido – desencadearia em 1999 a criação da Agência Mundial Antidoping, na qual a USADA é filiada. A mesma USADA_que agora condenou Armstrong e pode transformar Zulle num campeão do Tour.
É caso para perguntar se haverá inocentes no ciclismo. Fausto Coppi e Jacques Anquetil, referências históricas da modalidade, assumiram o recurso ao doping. E Eddie Merckx, o maior talento de todos os tempos, foi dos primeiros a falhar um controlo, em 1969.
Isto tudo é prova que ninguém merece a Auréola sobre as suas cabeças, ninguém é Santo, eu não sou a favor de Substâncias ilícitas, mas todos são culpados então!
Lance Armstrong desiste de defesa e perde sete títulos da Volta da França
O ex-ciclista tomou a decisão após um tribunal federal americano negar seu recurso contra a Usada, abrindo caminho para que a agência prossiga com sua investigação sobre o ciclista aposentado.
- Hoje, viro a página. Não vou insistir neste tema, apesar das circunstâncias - disse Armstrong, no Twitter.
Na segunda-feira passada, o tribunal federal de Austin, no Texas, rejeitou o recurso apresentado pelo ex-ciclista contra a Usada para bloquear o processo disciplinar ao qual era submetido.
O diretor-executivo da Usada, Travis Tygart, informou à AFP que Armstrong perderá todos os resultados que obteve a partir de 1º de agosto de 1998.
- É um dia triste para todos os que amam o esporte e para os nossos heróis esportivos. Este é um exemplo doloroso de como a cultura de vencer a todo custo nos esportes, se não for reprimida, superará a competição leal, segura e honesta - enfatizou Tygart.
- Para os atletas limpos, esta será uma lembrança reconfortante de que há esperança para as gerações futuras de competição em igualdade de condições sem o uso de substâncias proibidas - completou o diretor-executivo da Usada.
O cilcista sempre se disse inocente sobre as acusações. Mas afirmou não suportar mais carregar o peso da luta para provar sua inocência.
- Chega um momento na vida de cada homem que você tem que dizer "é o suficiente". Para mim, este momento é agora. O custo disto está pesando sobre minha família e meu trabalho para nossa fundação e me leva a dizer: "terminei com as bobagens".
Luta contra o câncer e acusações de doping marcaram a carreira de Armstrong
Armstrong iniciou sua longa história no esporte dentro das piscinas. Depois da natação, se apaixonou pelo triatlo. Na adolescência, chegou a vencer torneios nas categorias de base. Mas seu talento apontava cada vez mais para o ciclismo e, aos 21 anos, venceu o Mundial de estrada.
Quando chegava ao auge de sua carreira, graves problemas de saúde ameaçaram tirá-lo do esporte. Em 1996, aos 25 anos, anunciou que estava com câncer no testículo. Outros dois tumores também foram descobertos no pulmão e no cérebro. Na época, os médicos diziam que a probabilidade do americano sobreviver era de apenas 40%.
Nessa época, o atleta criou a "Fundação Lance Amstrong" para a luta contra o câncer e escreveu vários livros sobre a sua história. Depois do fim do tratamento com quimioterapia, voltou a praticar o esporte, em 1998. No ano seguinte, já conquistou seu primeiro título da Volta da França. A partir de então, manteve a hegemonia na competição até 2005, somando sete troféus.
Em 2005, Armstrong anunciou o fim da carreira. Mas, no ano seguinte, disputou a Maratona de Nova York e, em 2008, decidiu retornar ao ciclismo. Em 2011, se despediu das grandes competições internacionais.
Os últimos anos da carreira do americano foram marcados por acusações de doping. Em 2005, começaram as suspeitas de que ele teria usado substâncias proibidas em 1999. Urina congelada do ciclista passou por análise, já que, na época, não havia tecnologia suficiente para isso. O resultado apontou para o uso de Erythropoietina.
Uma polêmica foi levantada a partir daí. Defensores de Armstrong argumentavam que a substância não era proibida na época. Em 2006, ele foi considerado inocente. Mas novas acusações surgiram em 2011. Dois de seus ex-colegas de equipe revelaram que o ídolo americano se dopava. Em junho deste ano, a Usada acusou-o formalmente do consumo de substâncias ilícitas, baseando-se em amostras sanguíneas de 2009 e 2010 e nos testemunhos desses e de outros ciclistas.
Fonte:
http://globoesporte.globo.com/outros-esportes/noticia/2012/08/lance-armstrong-perde-seus-sete-titulos-do-tour-de-france.html
Mas com toda essa turbulência, as empresas vão continuar apoiando Lance, pois ele ainda é uma pessoa muitos generosa!
Nike mantém apoio a Armstrong e a seu projeto contra o câncer.
Houston (EUA), 24 ago (EFE).- O banimento do esporte imposto nesta sexta-feira a Lance Armstrong pela Agência Antidoping dos Estados Unidos não afetou o patrocínio do ex-ciclista com a Nike.Como maior patrocinador e parceira do projeto "Livestrong", dedicado à luta contra o câncer, a Nike confirmou que manterá todo o apoio dado a Armstrong, de acordo com um comunicado divulgado nesta sexta pela companhia."Lance declarou sua inocência e foi firme nesta posição, e a Nike deve continuar a apoiá-lo, assim como sua fundação, que ele criou para ajudar os sobreviventes do câncer", declarou a multinacional.Já a "American Century Investments", empresa com fundos no projeto "Livestrong", também emitiu nesta sexta-feira uma nota através de seu porta-voz, Chris Doyle, na qual defende o trabalho realizado por Armstrong na luta contra o câncer."A Agência Americana pode estabelecer punições e tentar tirar os seus títulos, mas ninguém pode nos tirar o que Lance fez pelas 28 milhões de pessoas no mundo todo que vivem com câncer", diz a nota.
Seu domínio no Tour de France elevou a popularidade do ciclismo nos EUA a níveis sem precedentes, e o transformou em herói nacional.Sua história e sucesso no esporte ajudaram a vender milhões das pulseiras de plástico de cor amarela do projeto "Livestrong", e lhe permitiram contar com pessoas influentes no mundo todo para promover a conscientização sobre o câncer e a pesquisa da doença.A organização "Lance Armstrong Fundation", fundada em 1997, conseguiu arrecadar mais de US$ 500 milhões para ajudar na luta contra o câncer.
Com Todos estes acontecimentos fica a dúvida, Herói ou Vilão?
Agência Antidoping dos Estados Unidos anuncia decisão sobre acusações ao ex-ciclista e coloca um ponto final no polêmico caso.